Mural do Acadêmico l Henrique Luz

 

 

Currículo

 

Titular da Cadeira 59 da ABRACICON, Henrique é graduado em Ciências Contábeis pela Faculdade de Ciências Políticas e Econômicas do Rio de Janeiro (1978), com cursos de extensão nas Universidades de Buenos Aires, Duke, Harvard, Darden, Ontario e Singularity University.

Atualmente, é Presidente do Conselho de Administração do IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa e Vice Presidente do Conselho do IBEF – Instituto Brasileiro de

Executivos de Finanças. Foi Presidente do IBEF Brasil e da ANEFAC Rio de Janeiro. Foi conselheiro eleito e VP do CRC RJ e do IBRACON ( 3a Seção Regional).

Durante 43 anos exerceu a profissão de auditor independente com a PwC, durante os quais 32 como sócio e 24 como um de seus vice presidentes. Co-autor do livro “Capital e Trabalho no Brasil”, juntamente com Mario Henrique Simonsen, Maria da Conceição Tavares, Luiz Carlos Prestes e outros.

Presentemente, membro independente de conselhos de administração de companhias abertas e fechadas, e presidente de seus comitês de auditoria.

Palestrante em temas ligados à governança corporativa, compliance, comitês de auditoria e dinâmicas comportamentais em conselhos.

 

Biografia

 

Henrique Luz nasceu no Rio de Janeiro em 8 de junho de 1955, com pais e irmãos baianos. Filho, neto e bisneto de professores de medicina, Henrique inaugurou uma geração destinada às finanças.

Foi criado em Teresopolis, cidade ícone da serra dos órgãos, detentora de belezas naturais reconhecidamente ímpares que, em sua juventude, ainda não dispunha de cursos universitários. Dessa forma, com um grupo de amigos, desceu a serra e foi estudar no Rio de Janeiro, onde entrou para a Faculdade de Ciências Econômicas do Conjunto Universitário Candido Mendes. Iniciou pelo curso de Economia, transferindo seus interesses para as Ciências Contábeis, formando-se bacharel em 1978.

Entrou como trainee da então Price Waterhouse, em 1975. Após completar seus estudos universitários, participou de programa de intercambio de dois anos em Londres, Inglaterra. Na PwC, trilhou carreira até ser admitido como seu sócio em 1986.

Em 1991, Henrique se transferiu para o escritório de São Paulo. Em 1994, foi nomeado um de  seus Vice Presidentes, cargo de liderança que perdurou até a sua aposentadoria como socio ativo, em 2018, ao atingir a idade limite de permanência. Teve uma carreira bastante ativa, com  participação em vários grupos globais de liderança e em projetos técnicos específicos no contexto daquela firma. Henrique liderou a expansão da PwC assim como suas áreas de Estrategia, Branding e Inovação, além do atendimento com especialização por setores da industria. Neste particular, acumulou com a liderança das atividades da firma nos setores de consumo e varejo, no Brasil e na América do Sul.

Henrique sempre foi devotado a atividades comunitárias. Na dimensão externa à profissão, é conselheiro da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil desde 1987. Do Museu de Arte Moderna de SP, desde 1995. Do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, desde 2005. Exerce as atividades de Vice Presidente da Fundação Dorina Nowill para Cegos. Foi Presidente

da Associação Junior Achievement, do Clube de Campo de São Paulo e Vice Presidente da Confederação Brasileira de Golfe.

Henrique é reconhecido pelo trabalho que fez ao longo de sua vida para aumentar a visibilidade da profissão contábil, ao representá-la em foros nos quais, tradicionalmente, a profissão não se fazia representar. Ultimamente, como Presidente do IBGC, tem continuado a exercer este papel fundamental para a percepção pública da capacidade imensa que um profissional da contabilidade tem como profissional no contexto do desenvolvimento da sociedade como um todo. Henrique gosta de citar que, entre suas principais fontes de inspiração profissional estão os ex presidentes do IBRACON Osmar Schwacke e Irineu De Mula e o contador Antoninho Marmo Trevisan, estes dois últimos, seus colegas de ABRACICON. “Convivi e admirei muitos colegas de profissão. Muito cedo, com o Osmar Schwacke, um exemplo de dedicação e de apego ao bem fazer. Depois, já em São Paulo, a convivência com Irineu De Mula, querido sócio, me fez apreciar o trabalho excepcional de desenvolvimento da profissão. O querido Antoninho Trevisan, grande responsável pela capacidade enorme de externalização da capacidade contributiva do contador como agregador de conhecimento e de ética.”